As fortes chuvas em Porto Alegre nesta quinta-feira (23) resultaram na suspensão das aulas nas escolas das redes pública e privada da capital gaúcha nesta sexta-feira (24). Além disso, a limpeza do mercado foi interrompida devido aos alagamentos, especialmente no bairro Menino Deus, que voltou a registrar ruas inundadas. A decisão visa garantir a segurança da população durante os temporais.
Aulas Suspensas por Medida de Segurança
Com o retorno das chuvas intensas em Porto Alegre, as autoridades decidiram suspender as aulas nas redes pública e privada nesta sexta-feira (24). Essa medida, adotada durante o processo de retorno gradual às aulas iniciado na quarta-feira (22), visa evitar a circulação de pessoas e veículos em meio aos temporais.
Alagamentos no Bairro Menino Deus
O bairro Menino Deus, localizado na região centro-sul de Porto Alegre, foi uma das áreas mais afetadas pelas chuvas. Menos de uma semana após a água do Guaíba ter baixado, ruas voltaram a ficar inundadas. A Agência Brasil registrou cenas de moradores e trabalhadores do comércio atravessando ruas com água na altura dos joelhos, especialmente no cruzamento das ruas Grão-Pará e José de Alencar.
Impacto no Sistema Educacional
Desde o dia 7 de maio, os estudantes retornaram às escolas nas áreas com condições meteorológicas adequadas. Porém, nem todos os alunos tiveram a mesma sorte. Dos 2.340 estabelecimentos escolares estaduais:
- 79,8% retomaram as atividades, atendendo 556.404 estudantes.
- 185.390 alunos ainda estão sem aulas, sendo que 125.814 não têm previsão de retorno.
Balanço das Autoridades
As autoridades locais divulgaram um balanço preocupante sobre os impactos das enchentes:
- 1.060 escolas em 248 municípios foram afetadas.
- Destas, 568 escolas sofreram danos estruturais, 67 estão servindo de abrigos, e várias enfrentam problemas de transporte e acesso.
Consequências e Medidas Necessárias
A situação exige medidas urgentes para a recuperação das áreas afetadas e a normalização das atividades escolares. As fortes chuvas trouxeram à tona a vulnerabilidade da infraestrutura urbana e a necessidade de planos de contingência mais eficazes para eventos climáticos extremos.